terça-feira, 21 de outubro de 2014

ESTADO BRASILEIRO, ESTADO CANALHA, GENOCIDA, FACÍNORA!



O Estado brasileiro foi criado à imagem e semelhança de sua republiqueta, de seus três podres poderes e de seus sucessivos governos, compostos por calhordas, omissos, incompetentes e incapazes. Esse Estado está abusando da paciência do povo honesto, daqueles cidadãos que assinaram o contrato social com o Estado, abdicando de sua liberdade original e que coisa alguma recebem em troca. O povo brasileiro pode ser comparado, em seu dia-a-dia, com aquelas zebras e gnus, do continente africano, que são ameaçados, atacados e devorados por seus predadores.

 Os leões, as hienas, os leopardos do Brasil são os governantes incompetentes e corruptos que se revezam no poder. A omissão, a incompetência e a canalhice dos governantes fazem com que as pessoas honestas sejam vítimas de uma brutal e famigerada violência por parte de criminosos possuidores, via de regra, de fichas criminais quilométricas.

Neste país os criminosos voltam a ser soltos no décimo, no vigésimo, no trigésimo “delito”. Em liberdade eles assaltam, roubam, estupram, até se transformarem em assassinos e facínoras, com o aval da “Justiça”. Não dá para entender o poder da blindagem que os poderes legislativo e judiciário têm no Brasil, simplesmente eles se encontram protegidos pela lei e pela ordem criadas por eles mesmos. O povo porém não tem proteção ou segurança alguma; e ninguém pode fazer nada, nada absolutamente nada: “ordem judicial não se discute, se cumpre!”. Quem somos nós para entendermos os desígnios e os caprichos dos deuses, não é mesmo?

 A irresponsabilidade e impunidade dos poderes constituídos são estarrecedoras, principalmente em relação ao genocídio diário sofrido por pessoas inocentes, vítimas de bandidos que o Poder Judiciário coloca nas ruas ou deixa de colocar na prisão. É impressionante a insensibilidade, a arrogância e a prepotência dos congressistas, dos juízes, dos desembargadores, frente a tal problemática; eles simplesmente se sentem divindades, se sentem deuses olímpicos. Entretanto, eles não passam de assassinos por omissão, haja vista que são eles mesmos que permitem que facínoras voltem para as ruas ou se mantenham nelas, para assaltar e assassinar pessoas boas, honestas, trabalhadoras, que jamais cometeram delito algum.

 E o que é pior, os parentes das vítimas fatais não são sequer indenizadas por esse Estado brasileiro irracional, aberrante, desordenado, ilógico, incoerente, antipopular. As vítimas ou seus parentes, no caso de homicídio, não têm a quem recorrer a não ser se lamentar para os repórteres que estão lá na cena do crime fazendo a reportagem.  Cesare Beccaria (1738-1794) se retorceria em seu caixão se soubesse o que está acontecendo com o sistema jurídico brasileiro. O famoso criminologista e filósofo italiano jamais imaginaria a luta que teria pela frente no Brasil em relação aos direitos humanos das vítimas, algo em extinção por aqui. Ano após ano, a barbárie jurídica brasileira continua.

Só resta ao povo se comportar como as zebras, os gnus e os búfalos que observam seus companheiros sendo devorados pelos predadores contumazes, e depois continuam suas jornadas, calados, conformados, acomodados, resignados.  É incompreensível e inaceitável o que estamos acostumados a assistir, isto é, que criminosos provados e comprovados sejam libertos, simplesmente porque não têm antecedentes criminais e ou porque possuem residência fixa; muito menos podemos aceitar que facínora com longa ficha criminal esteja solto.

 Afinal, que porcaria é essa que fizeram com a justiça no Brasil? Estão todos enlouquecidos? Perderam totalmente o juízo? Sem dúvida, o Estado brasileiro é um leviatã, é um canalha, facínora, genocida, sociopata, psicopata, energúmeno, desnorteado e “aloprado”.