(Letra e Música de Luís Carlos Balreira)
(Interpretação rústico-folclórica Hadail Mesquita “Xampu”)
Parem de destruir a floresta! (grito)
Uirapuru da mata cósmica
Está chorando
É só devastação, é só devastação
É o último canto do pássaro mecânico
É só destruição é só destruição
Mata a Mata caraíba
Mata a Mata sem pudor
Mata a Mata terrorista
Mata não destruidor!
Mata a Mata consumista
Mata a Mata sem parar
Mata a Mata vigarista
O diabo vai te levar!
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E a ecologia vai prô beleléu
Abaçaí, Anavê, Anori
Arubé, Aturiá, Coaraci, Cupuaçu,
Angaturama, Babaquara, Pererê, Buriti
Xarapá, Taperebá, Çurucucu, Mapinquari
Os índios eram considerados animais sem lei, sem alma e sem beleza
Apesar de não serem anjos viviam em completa harmonia com a natureza
Tinham livre arbítrio, fartura e liberdade, sim senhores! Deuses, tradições, flautas e tambores.
Mas eis que do velho mundo infernal chegaram os ET’s
Com suas maldições, trazendo cruzes, espadas, pestes, fogueiras e canhões
Depois foram criados os animais mecânicos, exoesqueléticos, eletrônicos e cibernéticos.
(Repete toda a música)
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