Cientistas
provaram mais uma vez que Einstein estava certo, ou seja, comprovaram a
existência das ondas gravitacionais, mostrando que um corpo com massa quando é
acelerado pode deformar o tecido do espaço-tempo. Exemplificando, de modo mais
simplista possível, o espaço se comporta como a água quando jogamos uma pedra.
Grosso modo, pode-se dizer que os buracos negros seriam redemoinhos poderosos
que sugariam tudo e todos que se aproximassem. O cérebro privilegiado de
Einstein utilizava o método de abordagem dedutivo, principalmente, haja vista
que ele não dispunha de dispositivos, equipamentos ou aparelhos de bilhões de
dólares como os dos cientistas atuais.
A citação a
seguir, sobre o ateísmo de Einstein, eu
já havia mencionado em 2012, na minha página dominical no Diário do Amazonas,
de Manaus-AM:
Descubro
logo que as raízes da idéia e da experiência religiosa se revelam múltiplas. No
primitivo, por exemplo, o temor suscita representações religiosas para atenuar
a angústia da fome, o medo das feras, das doenças e da morte. Neste momento da
história da vida, a compreensão das relações causais mostra-se limitada e o
espírito humano tem de inventar seres mais ou menos à sua imagem. Transfere para
a vontade e o poder deles as experiências dolorosas e trágicas de seu destino.
Acredita mesmo poder obter sentimentos propícios desses seres pela realização
de ritos ou de sacrifícios. Porque a memória das gerações passadas lhe faz crer
no poder propiciatório do rito para alcançar as boas graças de seres que ele
próprio criou. A religião é vivida antes de tudo como angústia. Não é
inventada, mas essencialmente estruturada pela casta sacerdotal, que institui o
papel de intermediário entre seres temíveis e o povo, fundando assim sua
hegemonia. Com frequência o chefe, o monarca ou uma classe privilegiada, de
acordo com os elementos de seu poder e para salvaguardar a soberania temporal,
se arrogam as funções sacerdotais. Ou então, entre a casta política dominante e
a casta sacerdotal se estabelece uma comunidade de interesses. Einstein (1953)
Enquanto 0,5% da
humanidade, no máximo, é ateísta ou secularista (principalmente nos países onde
o povo é culto e lê muitos livros por ano), 99,5% dos humanos continua
acreditando nos deuses e vivendo na Idade das Trevas. Vejamos mais algumas
palavras do ateu Albert Einstein sobre Deus e religião.
“Para mim, a religião judaica é, da mesma
forma que todas as outras, uma encarnação das superstições mais infantis” (...)
Eu não acredito em um Deus
pessoal, nunca neguei isso, mas expressei de forma clara. Se algo em mim pode
ser chamado de religioso, é minha ilimitada admiração pela estrutura do mundo
que nossa ciência é capaz de revelar. (...) A palavra “Deus” nada mais era do
que “a expressão e produto da fraqueza humana, e a Bíblia, uma coleção de
honoráveis, porém primitivas lendas que eram no entanto bastante infantis”.
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